Simples Nacional: o que é, quem pode se inscrever e como consultar

 

O que é o Simples Nacional?

Primeiramente, o Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação. Basicamente, ele une a cobrança e fiscalização de tributos.

Criado pela Lei Complementar 123/06, ele está em vigor desde 2007. Seu objetivo principal é reduzir a burocracia para micro e pequenas empresas.

De fato, ele unifica diversos impostos em uma única guia. Segundo o site oficial, suas principais características são:

  • Ser facultativo;
  • Apresentação de declaração única;
  • Pagamento de alíquota única.

Quem pode se inscrever?

Para aderir ao regime, é preciso cumprir requisitos. Veja os principais critérios:

  • Microempresa (ME): Faturamento até R$ 360 mil/ano;
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): Faturamento até R$ 4,8 milhões/ano;
  • Sócios: Apenas pessoas físicas;
  • Atividade: Não pode ser S/A ou atuar no setor financeiro.

Além disso, a empresa não pode ter débitos com o governo. Ou seja, precisa estar em dia com a Receita Federal, Estadual e Municipal.

Qual a diferença entre MEI e Simples Nacional?

É comum confundir os termos. Contudo, a diferença está no porte da empresa.

Por um lado, o MEI é uma categoria específica dentro do Simples. Ele permite apenas um funcionário e tem faturamento limitado.

Por outro lado, o Simples Nacional abrange estruturas maiores. Consequentemente, possui limites de faturamento mais altos.

Quais impostos compõem o DAS?

A grande vantagem é pagar tudo em uma guia só (o DAS). Nesse contexto, os 8 tributos unificados são:

  • IRPJ: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;
  • CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
  • PIS/PASEP: Programa de Integração Social;
  • COFINS: Financiamento da Seguridade Social;
  • IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados;
  • ICMS: Circulação de Mercadorias (Estadual);
  • ISS: Serviços (Municipal);
  • CPP: Contribuição Patronal.

Como consultar se uma empresa é optante?

Se você quer verificar um fornecedor, o processo é simples. Para isso, siga o passo a passo:

1. Pelo site do Simples Nacional

  1. Acesse o portal oficial;
  2. Clique em “Consulta Optantes”;
  3. Insira o CNPJ do fornecedor;
  4. Pronto: O sistema mostrará o histórico.

2. Pela Receita Federal

  1. Acesse a consulta de CNPJ da Receita;
  2. Digite o CNPJ e valide o captcha;
  3. Finalmente, verifique o campo de situação cadastral.

Leia também: CNAE: para que serve e como consultar

Impactos na homologação de fornecedores

Certamente, saber se o fornecedor é optante impacta o custo. Afinal, a carga tributária é menor que a do Lucro Real.

Consequentemente, esses fornecedores podem oferecer preços competitivos. Portanto, considere essa vantagem ao negociar.

Porém, não olhe apenas o preço. Avalie também a qualidade e integridade. Assim, você garante uma parceria segura.

Leia também: Gestão de Riscos: como implementar

Como automatizar essa consulta?

De fato, fazer isso manualmente é inviável. Por isso, a tecnologia é essencial.

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