O que é Acreditação ONA?
Primeiramente, a Acreditação ONA é um processo voluntário. Basicamente, ela avalia a qualidade dos serviços de saúde.
No Brasil, a ONA (Organização Nacional de Acreditação) certifica as melhores práticas. Contudo, o objetivo não é apenas entregar um selo. Pelo contrário, o foco é promover a melhoria contínua.
Atualmente, o selo é concedido a hospitais e clínicas de excelência. Além disso, ele é baseado em padrões internacionais. Porém, adaptados à nossa realidade.
Por que isso é vital na prática?
Infelizmente, o cenário exige atenção. Segundo a ONA e a Anvisa, o Brasil registrou 396 mil falhas na assistência entre 2023 e 2024.
Consequentemente, isso resultou em mais de 2.300 mortes. Nesse contexto, a acreditação entra para salvar vidas.
Afinal, ela avalia protocolos e capacitação. Assim, erros graves podem ser evitados.
Vale destacar que o número de instituições acreditadas cresceu muito. De fato, saltou de 260 (em 2010) para mais de 1.300 (em 2024).
Como a Acreditação ONA melhora os processos?
Certamente, o selo organiza a casa. Por isso, veja os principais impactos na rotina:
- Padronização: Hospitais devem seguir protocolos rigorosos.
- Gestão de riscos: Exige monitoramento total.
- Capacitação: Estimula treinamentos regulares.
- Indicadores: Acompanha taxas de infecção e satisfação.
Além disso, os números comprovam a eficácia. Após a acreditação, as instituições relataram:
- 38% de melhoria nos prontuários;
- 47% de redução nas falhas da cadeia de suprimentos;
- 38% de melhoria na higienização.
Segurança do paciente no centro
Acima de tudo, a segurança é o coração da Acreditação ONA. Portanto, priorizam-se práticas como:
- Protocolos para evitar quedas e erros de medicação;
- Uso de pulseiras de identificação;
- Listas de verificação (Checklist) em cirurgias;
- Controle rigoroso de higiene.
Os 3 Níveis de Acreditação
Geralmente, o processo envolve auditorias rigorosas. Hoje, existem três níveis principais. Confira a diferença entre eles na tabela abaixo:
| Nível | Pré-requisitos | Validade |
|---|---|---|
| ONA 1 (Acreditado) | Atende aos critérios de segurança do paciente em todas as áreas (estruturais e assistenciais). | 2 anos. Visita de manutenção a cada 8 meses. |
| ONA 2 (Acreditado Pleno) | Atende segurança + Apresenta gestão integrada e plena comunicação entre atividades. | 2 anos. Visita de manutenção a cada 8 meses. |
| ONA 3 (Excelência) | Atende níveis 1 e 2 + Demonstra cultura organizacional de melhoria contínua (maturidade institucional). | 3 anos. Visita de manutenção anual. |
Fonte: Dados adaptados da ONA.
Quais os pré-requisitos para obter o selo?
Para buscar a certificação, a instituição precisa do básico. Sendo assim, as exigências são:
- Estar legalmente constituída há pelo menos 1 ano;
- Possuir todas as licenças (Alvará, Licença Sanitária);
- Ter um Responsável Técnico (RT) habilitado.
O papel dos fornecedores na segurança
Muitas vezes, esquecemos que a segurança começa fora do hospital. Ou seja, na escolha dos fornecedores.
Se um fornecedor não é homologado, gera riscos graves. Por exemplo, entrega de medicamentos duvidosos.
Portanto, a gestão de fornecedores assegura:
- Insumos com padrão rigoroso de qualidade;
- Entrega dentro dos prazos;
- Avaliação contínua para corrigir falhas.
Como a tecnologia ajuda na Acreditação?
Empresas que buscam a ONA precisam de dados precisos. Afinal, avaliar fornecedores manualmente é lento e falho.
Por isso, a tecnologia é essencial. Soluções automatizadas permitem verificar:
- Regularidade fiscal e sanitária (Anvisa);
- Boas práticas de compliance;
- Riscos de trabalho escravo ou infantil.
Conclusão
Em resumo, a Acreditação ONA transforma a saúde. Ela promove padronização e segurança real.
Para os gestores, é estratégia pura. Pois reduz custos e eleva a reputação.
Contudo, não existe qualidade sem bons parceiros. A Gedanken apoia empresas de saúde nesse desafio.
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